Sete Encruzilhadas Salvando Consulente da Morte

Iremos modificar o nome da Consulente para resguardar a sua privacidade. Este material é de caráter didático, para desenvolvimento mediúnicos, servindo como base de estudo para comunidade mediúnica.

 

Quando seu Sete Encruzilhada prometeu cuidar e salvou a vida de uma Consulente.

Olá, Tudo bem?

Me chamo Diangelis, sou médium que trabalha com seu Sete Encruzilhadas, e vamos relatar esse atendimento:

Marilda, que já tinha feito atendimento com Oráculo de Cartas pelas mãos de minha esposa Francielen, que é médium de Padilha, tinha informado sobre as dificuldades que estavam aparecendo em sua vida, e o que a mesma deveria fazer para não se prejudicar.

Tendo um tempo desse atendimento, Marilda estava querendo saber se o que estava por vir já estava resolvido ou se seria necessário fazer alguma outra ação ou preocupação.

Mas bem nessa semana estávamos bem atarefados com os serviços do mundo material, e com isso ficou decidido que seu Sete Encruzilhadas viria em Terra para trabalhar e organizar tudo que precisava do Abasé, assim também deixamos a leitura de Oráculos para que o atendimento fosse feito diretamente com uma entidade, já que Marilda faz parte do ciclo social ao qual pertencemos.  

Iniciado os trabalhos, as obrigações espirituais realizadas e em dia, começa o atendimento de Marilda expondo o seu pensar, suas atitudes e ideias dos fatos que vinha lhe incomodando.

Seu Sete em terra reafirma que o cônjuge de Marilda possui problemas com Quiumba advindo de sua mãe, e isto por ser enraizado, sobrou para Marilda um encosto de Egum para fazê-la não conseguir se desprender de certas amarras, e que toda vez que ela tentasse de desprender este Egum iria fazer ela sentir falta de viver uma vida levando toda uma família nas costas e de maneira depressiva ao qual alimentava o Quiumba de seu cônjuge.

Somente quem já sofreu uma demanda sabe o tamanho da carga negativa de querer sair de uma situação e não conseguir, e ainda mais Marilda que mesmo estando dentro da sua casa que é patrimônio seu , todos que ali moravam não eram de sua família, mas sim seu cônjuge e filhos de outros casamento que ele trouxe, e que desempregado sobrava para ela manter a alimentação e todas as despesas da casa.

Marilda sem forças pede auxílio ao seu Sete Encruzilhadas, que quer mudar essa história mas não vê caminhos para voltar a ser feliz.

Seu Sete Encruzilhadas que temos é uma entidade sábia, um paizão, alguém que em seu falar apresenta ter uma considerável idade, explica a Marilda que as mudanças na vida das pessoas é igual reformar uma casa, que primeiro parece uma grande bagunça para depois com o tempo se passar a notar que o novo começa a se sobressair por cima do antigo.

Ali, ele também mostrou que mesmo tendo interferência no mundo espiritual, as coisas não mudaram por responsabilidade de Marilda que renegou sua Família para agradar seu cônjuge e muitas outras situações, ao qual ainda foi categórico dizendo:

• Você pode enganar a todos, pode até querer se enganar, mas a espiritualidade não tem como.

O mais fascinante de tudo isso, é que toda essa conversa fluiu de maneira harmoniosa, pois a responsabilidade das dificuldade que Marilda estava enfrentando não adveio do cônjuge a contento, isso foi algo deixado a ocorrer que criou raiz e tomou fôlego, e mesmo em meios a puxões de orelhas dadas pelos seu Sete o clima continuou em harmonia, onde não vimos as horas passar.

O seu Sete Encruzilhadas é uma figura que em conversa simples lhe dá todas as informações que você precisa sem você imaginar que isso está ocorrendo, temos consulentes que nos informam que descobrem coisas ditas por seu Sete mesmo tendo passado meses após ter conversado com ele.

 

Seu Sete Encruzilhada nesse dia, com seu copo de Whisky na mão deu a seguinte explicação:

• Este copo que carrego cheio, se derramar em você irás te chatear por ter lhe atingido, molhado e ficara pensando o porquê de ter sido com você, só que na realidade nada tem que haver com você, porque o copo é meu e dentro do copo cada um tem aquilo que cultua, aquilo que planta, aquilo que vive e vivencia.
• Você só pode se culpar por aquilo que derrama advindo de seu copo, com isso não se chateie com o que vai acontecer, eu irei lhe atender e nós estaremos contigo na hora que mais precisar, porque irá precisar.

Nesse atendimento se passou mais de quatro horas sem perceber, e ao se despedir seu Sete Encruzilhadas deixou a seguinte ordem:

• Não mexam na tronqueira por sete dias, a bebida está servida e o padê está arriado, até lá está proibido a sua abertura.

Assim nos despedimos, encerramos os trabalhos e retornamos a nossas casa, com o corpo leve de termos desenvolvido nosso trabalho mediúnico dentro da normalidade.

Após entrar no sétimo dia (sexto dia a noite, amanhecendo para o sétimo dia) o mundo parece cair para Marilda, seu cônjuge chega em casa com efeito de drogas arrumando confusão por tudo e não contente é tomado pelo Quiumba que traz de herança de sua mãe, e começa a agredir Marilda, que não satisfeito toma posse de uma faca para retirar a vida dela.

Marilda tenta se apegar a tudo nesse momento de desespero ao começar a receber as facadas em seu corpo, facada na mão, no braço, nas pernas, na barriga e sendo a sétima facada a ser acertada no pescoço é quando a espiritualidade cumpre o prometido.

Seu cônjuge na última facada a qual iria tirar a vida de Marilda dá um berro ao ver quem estava lhe impedindo de continuar e fica completamente paralisado, podendo Marilda conseguir se recompor e fugir atrás de socorro.

A polícia foi chamada, seu cônjuge foi preso e Marilda foi levada ao pronto socorro para atendimento, não correndo risco de vida.

Ficamos muito assustados com tudo isso e lembramos que o seu Sete falou sobre a Tronqueira, onde no oitavo dia fomos cumprir com nossas obrigações. Ao abrirmos ficamos estarrecidos, toda a Tronqueira estava consumida de pó preto, as marafas estavam decantadas e o malte da bebida estava grudado na parede do copo e o restante parecia que tinha virado água, o padê empedrou, e a pedra de turmalina que era preta estava completamente branca. Nossa Tronqueira estava completamente fechada,  não existindo a possibilidade de corrente de ar ou entrada de qualquer tipo de poeira, completamente inexplicável.

Marilda teve sua vida virada de cabeça para baixo, mas retornou a ter contato com sua família, coisa que tinha deixado de lado, tendo todo apoio, cuidado e suporte que não existia até então em sua vida.

 

Após o susto, Marilda retoma a sua vida sem entender o porque a maldade que outro carregava em seu copo foi lhe atingir, mas logo retornou a ser atendida pelo seu Sete Encruzilhada que lhe diz:

• Você lembra do exemplo que eu lhe dei do copo, que cada um carrega o que tem de si dentro dele, e que não tem como alguém transbordar coisas boas sendo uma pessoa ruim…
• Você lembra também que lhe falei que toda mudança parece uma grande bagunça para depois com o tempo se passar a notar que o novo começa a se sobressair por cima do antigo.
• Então acalenta o seu coração que o pior já foi…

Assim Marilda tentou fazer, pois ela tinha um Egum que sempre fez ela se submeter a um ciclo que lhe prejudicava, e agora sem esse peso tudo parecia novo sem saber onde ir, mas com a certeza que não mais passava pelos problemas ao qual  pediu auxílio ao seu Sete Encruzilhada.

Marilda é evangélica, e mesmo tendo sido cuidada e salva, não dá crédito a Maria Navalha que carrega, ao qual poderia ter uma vida bem diferente da que possui.

 

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